As eleições presidenciais de julho de 2024 na Venezuela, que garantiram a reeleição de Nicolás Maduro, foram amplamente contestadas por denúncias de fraude e falta de transparência. A oposição, parte da comunidade internacional e observadores independentes não reconheceram o processo como legítimo. Entre os críticos, o Brasil, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacou-se ao expressar descontentamento com as irregularidades, o que contribuiu para um distanciamento diplomático entre os dois países.Hoje (10), durante sua posse para um terceiro mandato, Maduro ordenou o fechamento das fronteiras com o Brasil e a Colômbia. Segundo o governo venezuelano, a medida buscou evitar supostas interferências externas e garantir a estabilidade interna, sob alegações de conspiração internacional. A fronteira entre Pacaraima (RR) e o estado venezuelano de Bolívar foi bloqueada, resultando em uma leve redução no fluxo migratório para o Brasil.O fechamento das fronteiras reflete o isolamento crescente de Maduro no cenário internacional e representa mais uma tensão diplomática na região. A medida está prevista para durar até 13 de janeiro, mas seus impactos já afetam as relações comerciais e a situação humanitária nas áreas fronteiriças.
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