Cinco anos após a eclosão da pandemia de covid-19, que ceifou quase 7 milhões de vidas em todo o mundo, a China enfrenta um novo desafio: um surto de metapneumovírus humano (HMPV). Esse vírus, pouco conhecido, causa sintomas semelhantes aos das gripes comuns, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Alguns cientistas alertam que ele pode ser tão contagioso quanto o coronavírus.
O sistema de saúde chinês está sobrecarregado, com hospitais lotados, especialmente durante o inverno, que vai de 21 de dezembro a 20 de março. A doença afeta principalmente crianças com até cinco anos, idosos e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Esses grupos são mais vulneráveis a complicações respiratórias associadas ao vírus.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) acompanha o avanço do HMPV e avalia os riscos de um surto global. Embora ainda não haja disseminação significativa fora da China, a situação exige vigilância. Especialistas recomendam medidas preventivas, como higienização frequente das mãos, uso de máscaras em locais fechados e fortalecimento do sistema imunológico.
Diante desse cenário, a China precisa equilibrar o controle da doença com seus objetivos econômicos. O país planeja crescer 5% em 2024, mas enfrentará desafios para alcançar essa meta. A resposta rápida e coordenada à crise sanitária será crucial para mitigar os impactos econômicos e proteger a população.
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