A oposição ao governo Lula está em reta final para viabilizar a votação de urgência do projeto de anistia na Câmara dos Deputados. Até esta quinta-feira (10), parlamentares relataram que o requerimento já havia reunido 252 das 257 assinaturas necessárias para que o tema seja oficialmente incluído na pauta do plenário.
O avanço nas adesões surpreende pelo ritmo acelerado. No início da semana, o apoio somava pouco mais de 160 parlamentares. Desde então, a base bolsonarista intensificou articulações nos bastidores, mobilizando lideranças e pressionando deputados indecisos. A aprovação do projeto é vista como uma das principais bandeiras da oposição neste momento.
Apesar do crescimento no número de assinaturas, há críticas à condução do processo por parte do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Deputados da oposição acusam Motta de buscar alternativas que agradem o Palácio do Planalto e de tentar atrasar a tramitação da proposta. Há suspeitas de um possível acordo entre Motta e a base governista para evitar um embate direto sobre o texto original.
Por outro lado, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmam que o atual presidente da Câmara firmou, durante sua campanha à presidência da Casa, um compromisso com a pauta da anistia. Nesse cenário, a expectativa da oposição é de que, ao alcançar as 257 assinaturas, não haja mais justificativa para adiar a votação do requerimento de urgência.
A previsão é que o número mínimo seja atingido até o fim da semana. Caso isso se confirme, a disputa em torno do conteúdo do projeto deve ganhar força já nos próximos dias, com impacto direto no cenário político nacional.
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