A tensão entre Estados Unidos e Rússia atingiu novos patamares nesta semana, após declarações contundentes do ex-presidente norte-americano Donald Trump e uma resposta alarmante por parte do Kremlin. Em meio à escalada do conflito na Ucrânia, Trump afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, está “brincando com fogo” e advertiu que, se não fosse por sua liderança anterior, “coisas realmente ruins” já teriam acontecido com a Rússia.
As declarações de Trump vieram logo após a Rússia realizar os maiores ataques aéreos desde o início da invasão da Ucrânia em 2022, com mais de 700 drones e mísseis lançados entre domingo (25) e segunda-feira (26). A ofensiva russa deixou cidades ucranianas em estado de alerta máximo, com relatos de dezenas de mortos e infraestrutura civil gravemente danificada.
Em resposta às declarações de Trump, Dmitry Medvedev — ex-presidente russo e atualmente um dos principais representantes do Kremlin — emitiu um alerta sombrio. Ele mencionou o risco de uma Terceira Guerra Mundial e disse esperar que Trump compreenda a gravidade da situação. “Não é hora de bravatas”, afirmou Medvedev, em uma mensagem interpretada por analistas como mais um indicativo da crescente militarização do discurso russo.
Trump, que já havia chamado Putin de “louco” e sugerido que o líder russo mudou drasticamente nos últimos anos, volta ao centro do debate internacional em um momento delicado, com a campanha presidencial dos EUA em curso. Em seus discursos recentes, ele tem se posicionado como o único capaz de “acabar com a guerra em 24 horas”, embora sem apresentar propostas concretas para isso.
A ameaça implícita de uso de armas nucleares continua sendo uma das maiores preocupações da comunidade internacional. A Rússia, herdeira do vasto arsenal da antiga União Soviética, possui atualmente o maior número de ogivas nucleares do mundo — número suficiente para destruir o planeta diversas vezes, segundo especialistas.
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