Além do senador Styvenson Valentim declarar apoio a Babá, o especialista em gestão pública e criador do Projeto ConectaRN e ConectaBrasil Godeiro Linhares também sinalizou apoio à pré-candidatura ao Senado.
O ambiente político do Rio Grande do Norte começa a dar sinais de reorganização estratégica com vistas à disputa pelas duas vagas ao Senado Federal em 2026. Os três que despontam como pré-candidatos: o senador Styvenson Valentim, o presidente da FEMURN, Babá, e o inovador digital na gestão pública Godeiro Linhares.
Apesar de cada uma das pré-candidaturas seguir seu caminho de forma independente, o gesto de apoio de Styvenson e Godeiro ao nome de Babá tem sido interpretado nos bastidores como um movimento de rara maturidade política. Ambos reconhecem em Babá uma liderança com vasta experiência administrativa, profunda articulação municipalista e potencial de agregar forças pelo desenvolvimento do Estado.
O apoio sinalizado, no entanto, não configura uma desistência da disputa por parte de nenhum dos dois, mas revela algo ainda mais valioso: a compreensão de que o processo democrático não precisa ser alimentado por vaidades pessoais, mas sim por um senso de missão coletiva.
Em tempos de polarizações, o gesto de união entre os pré-candidatos representa um verdadeiro resgate de valores fundamentais da boa política. Como dizia Aristóteles, “a política deve buscar o bem comum” — e é exatamente esse espírito que parece motivar esse novo momento na trajetória pública dos três líderes.
A convivência respeitosa entre “adversários ou concorrentes”eleitorais mostra que é possível construir pontes mesmo quando os caminhos são distintos. Como ensinava Norberto Bobbio, “a democracia não é o governo da unanimidade, mas da convivência entre diferentes”. Neste cenário, o Rio Grande do Norte começa a vislumbrar a possibilidade de uma eleição marcada mais pela qualidade das propostas. A capacidade de dialogar e reconhecer valores em outros pré-candidatos revela não apenas sua visão estratégica, mas também um compromisso com a reconstrução da credibilidade política no Estado.
