Com a prisão e inelegibilidade de Jair Bolsonaro, na semana foi anunciada que Flávio Bolsonaro será o candidato da direita, porém, o próprio Senador do RJ admitiu que poderá não ser o candidato. Com base nisso, qual dos outros postulantes, tem o perfil mais adequado?
🔹 Flávio Bolsonaro
- Perfil e cargos: Senador desde 2018. Indicado pelo pai para representar o Bolsonarismo nas eleições de 2026.
- O que traz de forte: Representa a continuidade direta do legado de Bolsonaro, com base de apoio fiel. Tem presença digital crescente e ajuda a manter coesa a base conservadora tradicional.
- Desafios: Acaba de assumir a pré-candidatura ainda enfrenta a tarefa de convencer parte da direita mais institucional e moderada.
🔹 Michelle Bolsonaro
- Perfil e cargos: Ex-primeira-dama, sem trajetória eletiva até agora; ganha projeção entre setores da base bolsonarista.
- O que pode agregar: Apresenta um perfil de “renovação” dentro do bolsonarismo pode atrair eleitores ligados à imagem da família e aos valores conservadores, sem carregar diretamente o histórico político.
- Limitações: Falta de experiência em cargos executivos ou legislativos pode pesar frente a adversários com bagagem pública.
🔹 Tarcísio de Freitas
- Perfil e cargos: Atual governador de São Paulo (Republicanos). Ex-ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro.
- Ponto forte: Visto como o político da direita com maior potencial de união interna; seu perfil técnico e experiência executiva agradam ao empresariado e a eleitores moderados.
- Desafios: Necessita consolidar apoio em todo o país nem todos os bolsonaristas veem nele um substituto natural.
🔹 Romeu Zema
- Perfil e cargos: Governador de Minas Gerais (partido Novo). Executivo com perfil “outsider” em relação ao bolsonarismo tradicional.
- O que pode agregar: Atrai eleitores que buscam um discurso de “nova direita”, mais liberal e tecnocrático, distante das disputas partidárias tradicionais.
- Limitações: Menor identificação com a base bolsonarista o que pode dificultar a unificação do campo à direita.
🔹 Ronaldo Caiado
- Perfil e cargos: Governador de Goiás (União Brasil); referência histórica ao agronegócio e ao eleitorado conservador do interior.
- Pontos fortes: Costuma agradar ao eleitorado do interior e ao setor rural/conservador segmentos relevantes da base da direita.
- Desafio principal: Tem menor repercussão fora do seu reduto; conexão nacional ampla ainda é incerta.
🔹 Ratinho Júnior
- Perfil e cargos: Governador do Paraná (PSD), com atuação política regional; nome citado entre potenciais opções de centro-direita.
- Forças: Pode representar uma ala mais moderada e pragmática da direita, abrindo espaço a alianças amplas fora do bolsonarismo tradicional.
- Limitações: Baixa visibilidade nacional e perfil menos polarizador o que pode dificultar galvanizar a base conservadora de forma competitiva.
🔹 Eduardo Leite
- Perfil e cargos: Ex-governador do Rio Grande do Sul; associado a uma “direita liberal moderada”, com foco em gestão pública e abertura econômica.
- O que pode agregar: Atração de eleitores moderados e de centro potencial de formar alianças “mais moderadas” longe das extremas polarizações.
- Desafio maior: Baixa visibilidade nacional quando comparado a nomes de peso e menor identificação com alas conservadoras mais rígidas.








