O PSDB decidiu não seguir com a fusão com o PSD ou o MDB e, em vez disso, está avançando em negociações para se unir ao Podemos e ao Solidariedade. A decisão tem como objetivo preservar a identidade e a autonomia do partido, evitando a subordinação que poderia ocorrer em uma fusão com legendas maiores. O presidente do PSDB, Marconi Perillo, afirmou que o acordo deve ser concluído em até dois meses.
As tratativas com o Podemos ganharam força após a resistência de lideranças históricas do PSDB, como Aécio Neves, à incorporação pelo PSD, que poderia resultar na extinção da legenda tucana. Com isso, o partido busca alternativas que garantam sua continuidade e relevância no cenário político nacional.
A fusão com o Podemos é vista como uma oportunidade de manutenção da sigla e de construção de uma candidatura própria à Presidência em 2026. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é um dos nomes cotados para representar o partido na disputa. Além disso, o Podemos não está fortemente alinhado nem ao governo atual nem à oposição, permitindo que a nova legenda se posicione como uma alternativa à polarização política vigente.
A expectativa é que a nova estrutura partidária seja definida nos próximos meses, visando às eleições de 2026 e à renovação do PSDB no cenário político brasileiro.
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