Nesta terça-feira (11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou sua intenção de concorrer à Presidência da República em 2026, apesar de sua inelegibilidade. Durante sua participação no evento Salão Motopeças, Bolsonaro foi questionado sobre a possibilidade de indicar um substituto para a disputa, mas descartou essa alternativa.
“Conselho é uma coisa que você dá e o outro recebe se quiser. Por enquanto, eu sou candidato, pois, como eu disse, é uma negação à democracia (não ter esse direito)”, afirmou Bolsonaro.
O ex-presidente esteve ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ao ser perguntado sobre qual dos dois poderia disputar a eleição presidencial, afirmou que ambos estarão na corrida eleitoral, mas em cargos diferentes. Segundo Bolsonaro, ele concorrerá à Presidência, enquanto Tarcísio buscará a reeleição ao governo paulista.
“Se eu não aparecer como candidato (na cédula), será uma negação à política”, disse Bolsonaro.
Ele ainda elogiou o governador de São Paulo, destacando suas qualidades como gestor, mas enfatizou que sua própria experiência pesa a seu favor para o cargo de presidente. “Tarcísio é um tremendo gestor. Só tenho elogios para falar sobre ele. Ele sabe que é um pouco mais novo que eu, 20 anos mais novo, e eu tenho uma experiência que não é fácil. Assumir um cargo do Executivo no Brasil e formar um ministério sem interferência política não é simples”, declarou.
Críticas ao TSE e defesa de anistia
Na mesma entrevista, Bolsonaro voltou a criticar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), questionando a lisura das eleições de 2022, nas quais perdeu para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. Segundo ele, “não houve democracia” na disputa.
O ex-presidente também defendeu mais uma vez a anistia para os presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ele e seus aliados organizam um evento no próximo dia 16 para defender a pauta.
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