RN se prepara para descomissionamento de primeiros parques eólicos

O Rio Grande do Norte, um dos líderes nacionais em geração de energia eólica, se aproxima de uma nova etapa na história energética do Estado. Em 2026, o primeiro parque eólico instalado no RN, em Rio do Fogo, com 62 aerogeradores e 49,3 megawatts, completará 20 anos e entrará na reta final da vida útil de operação. Com isso, o complexo deverá ser desativado e desconstruído – processo que é conhecido como descomissionamento. Um levantamento da TN (ver tabela no final) com base nos dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mostra que dez parques – totalizando 235 aerogeradores e 705 pás – poderão ser descomissionados até 2032 no Rio Grande do Norte.

Essa etapa, na qual as estruturas das torres são desmontadas, abre espaço para reciclagem, repotenciação e criação de uma nova cadeia econômica em torno do reaproveitamento dos equipamentos. O descomissionamento é uma etapa prevista desde a concepção de um parque. Embora as outorgas para construção, instalação e operação tenham validade de cerca de 35 anos, a vida útil prática gira em torno de 20 anos, principalmente por causa da rápida evolução tecnológica. Ampliando o recorte para o cenário nacional, 38 parques completarão 20 anos até 2030, também de acordo com a Aneel

Com o tempo, os custos de manutenção com os aerogeradores antigos acabam superando a energia gerada. Um exemplo é o próprio Parque de Rio do Fogo, operado pela Neoenergia, cujas torres produzem cerca de 0,8 megawatt cada, enquanto modelos atuais já alcançam perto de 6 megawatts. Para se ter uma ideia de comparação, nove aerogeradores modernos já seriam suficientes para ultrapassar a geração de energia das 62 torres antigas que estão em operação desde 2006, em Rio do Fogo.

O tema é tratado como um desafio que ultrapassa fronteiras. No mundo todo, a indústria vem se preparando para lidar com o fim da vida útil das turbinas, equilibrando eficiência econômica e responsabilidade ambiental. A preocupação com o reaproveitamento de materiais, a reciclagem e a destinação correta de componentes tem se tornado prioridade do setor, para garantir que o crescimento da energia limpa caminhe junto com práticas sustentáveis e de respeito ao meio ambiente, pontua Roberto Serquiz, presidente da Federação das Indústrias do RN (Fiern).

“O descomissionamento é um desafio mundial. É exatamente essa necessidade de atualização tecnológica, essas mudanças precisam acontecer. Então, o Rio Grande do Norte, que teve seus primeiros parques eólicos construídos em 2005, com aerogeradores e com inversores com uma capacidade ultrapassada, porque hoje já temos equipamentos com até sete vezes de capacidade maior, vai precisar se mobilizar para essa atualização”, comenta.

Fonte: Jair Sampaio

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