
A morte do jovem conhecido como Vaqueirinho, após invadir a jaula de uma leoa no Parque Arruda Câmara, em João Pessoa, revelou uma história muito mais profunda do que as redes sociais mostravam. Um relato divulgado por uma conselheira tutelar que acompanhou o adolescente por oito anos mostrou que, desde os 10 anos, ele vivia marcado por abandono, sofrimento e falta de acolhimento.
Encontrado sozinho na BR pela PRF ainda criança, Gerson nunca foi adotado como os irmãos e sonhava apenas em voltar para a mãe, que enfrentava transtornos mentais e não tinha condições de cuidá-lo. Ao longo dos anos, acumulou episódios de risco, fugas e tentativas de chamar atenção — inclusive quando tentou entrar no trem de pouso de um avião.
“Eu nunca vi o que a internet julgava. Eu vi a criança ferida que só queria ser filho da mãe”, escreveu a conselheira.
O caso reacende o debate sobre vulnerabilidade social, saúde mental e a urgente necessidade de políticas públicas que enxerguem além do comportamento e entendam o grito silencioso de jovens invisíveis como ele.
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