O debate sobre a jornada de trabalho voltou a ganhar força em Brasília. Ministros do governo federal reafirmaram nesta terça-feira (2) a posição contrária à manutenção da escala 6×1, modelo em que o trabalhador atua seis dias seguidos e folga apenas um. A manifestação ocorreu após a apresentação do parecer do deputado federal Luiz Gastão (PSD-CE), que propõe a redução da jornada semanal para 40 horas sem extinguir a escala atual.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, destacou que a orientação do governo é clara e vai no sentido oposto ao texto apresentado. Segundo ela, o Executivo considera que a escala 6×1 é prejudicial aos trabalhadores e precisa ser revista. “O governo quer aqui reafirmar aos parlamentares que a nossa posição é de fim da escala 6 por 1”, afirmou.
O parecer de Gastão será votado nesta quarta-feira (3) em uma subcomissão da Câmara dos Deputados que analisa o tema. Caso seja aprovado, seguirá para discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A disputa em torno da escala de trabalho e da limitação da jornada tem mobilizado representantes do governo, parlamentares e entidades ligadas ao setor produtivo, que divergem sobre os impactos econômicos e sociais das mudanças.
O governo defende que a modernização das regras deve priorizar o bem-estar dos trabalhadores, enquanto parte do Congresso e setores empresariais argumentam que o modelo 6×1 é essencial para determinadas atividades. A votação desta quarta deverá dar o primeiro sinal sobre qual caminho o debate seguirá no Legislativo.
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