A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi reeleita para comandar o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do BRICS. Seu mandato inicial, iniciado em abril de 2023, estava previsto para terminar em julho de 2024, mas foi prorrogado após aprovação dos países membros da instituição.
A decisão tomada com o aval do presidente russo, Vladimir Putin, já que a Rússia foi responsável pela indicação do próximo presidente do banco. Devido às avaliações impostas ao país pela guerra na Ucrânia, a presença de um representante russo na liderança da instituição poderia ser inviabilizada. Assim, a permanência de Dilma foi vista como uma solução estratégica tanto para a Rússia quanto para o Brasil.
O NBD foi criado pelos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) como uma alternativa ao Banco Mundial, com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros e em outras economias emergentes. Desde sua criação em 2015, o banco já promoveu cerca de US$ 32 bilhões em projetos, incluindo investimentos no Brasil em áreas como transporte e energia.
Com a prorrogação do mandato de Dilma Rousseff, o Brasil mantém sua influência dentro do NBD, enquanto a Rússia ganha tempo para reorganizar sua estratégia e, futuramente, assumir a presidência do banco quando a situação geopolítica for mais favorável.
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