Em uma final truncada e de muita tensão no Paraguai, Atlético Mineiro e Lanús empataram por 0 a 0 no tempo normal e decidiram o título da Copa Sul-Americana nas cobranças de pênaltis. O time argentino, campeão em 2013, voltou a levantar a taça após superar o Galo por 5 a 4 nas penalidades. O Atlético, que nunca conquistou o torneio, volta a amargar um novo vice continental. No ano passado, já havia sido vice da Libertadores.
O duelo foi equilibrado, mas com maior domínio alvinegro. O Atlético criou mais, especialmente no primeiro tempo da prorrogação, quando pressionou o Lanús e esteve mais próximo de marcar. No segundo tempo extra, o ritmo caiu e o jogo voltou a ficar igual, levando a decisão para as penalidades depois de 120 minutos de tensão.
Nos pênaltis, o roteiro foi digno de filme. Everson começou como herói ao defender a primeira cobrança do Lanús, mas Hulk perdeu a sequência do Galo. Na série, Scarpa e Igor Gomes mantiveram o time mineiro vivo, enquanto Biel desperdiçou e deixou o Lanús novamente na frente. Acosta isolou a quinta cobrança argentina e Everson, chamado à responsabilidade, empatou para levar às alternadas.
Nas cobranças decisivas, o Lanús abriu convertendo, e Alexander respondeu com personalidade para empatar em 4 a 4. Na sequência, os argentinos marcaram o quinto pênalti das alternadas e o Atlético, pressionado, acabou desperdiçando a última cobrança da noite. Com isso, o Lanús fechou a disputa em 5 a 4 e se sagrou campeão da Copa Sul-Americana.
Para o Atlético, ficou a frustração. No geral, foi melhor na partida, lutou até o fim e teve a chance de virar o confronto. Mas, nos pênaltis, a história sorriu novamente para o tradicional clube argentino.
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