O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (3/9), às 9h, o julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O segundo dia de sessão terá início com a defesa do general Augusto Heleno. Em seguida, será a vez da sustentação de Celso Vilardi, advogado de Bolsonaro, considerada a manifestação mais aguardada do dia. Depois, falam as defesas do general Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército, e do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de Bolsonaro.
Como foi o primeiro dia
A primeira parte do julgamento ocorreu nesta terça-feira (2), quando a Primeira Turma do STF ouviu as sustentações das defesas de quatro réus: Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier e Anderson Torres. Todos alegaram inocência.
Antes, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, havia reforçado a acusação de que a tentativa de golpe foi planejada e iniciada, enquanto o relator, ministro Alexandre de Moraes, destacou que a Corte não cederia a pressões “internas ou externas”.
As defesas questionaram a delação premiada de Mauro Cid, mas seus advogados negaram que ele tenha sido coagido, sustentando que o militar relatou apenas fatos de que tinha conhecimento ou participação.
O julgamento deve se estender até sexta-feira (12), quando os ministros definirão se Bolsonaro e os demais acusados serão condenados ou absolvidos dos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.
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