O ex-prefeito e atual liderança do Partido dos Trabalhadores (PT), Eraldo Paiva, está no centro de uma grave acusação de agressão contra mulheres militantes durante o Processo de Eleição Direta (PED) do partido, realizado neste domingo (6), no clube Auto Esporte, localizado no centro da cidade.
Entre as denunciantes está Maria Demétrio, diretora de Mulheres da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e militante da corrente Kizomba. Em vídeo publicado nas redes sociais, Maria relatou ter sido agredida pelo ex-prefeito e seus aliados, durante um conflito político interno. “Quero deixar claro que estou bem, mas o que ocorreu em São Gonçalo é apenas um reflexo do que acontece quando uma família tenta transformar o Partido dos Trabalhadores em uma oligarquia. Estamos aqui para afirmar que Eraldo não ficará impune!”, afirmou.
Maria também classificou o episódio como “violência política de gênero”, destacando que outras dirigentes do partido também foram vítimas das agressões. “Foi uma agressão contra mulheres, contra dirigentes legitimamente envolvidas no processo democrático do partido. Em nome da Direção Nacional Democracia e Socialista, afirmo que isso não ficará impune. Estamos exigindo a prisão de Eraldo”, declarou.
O caso gerou forte repercussão dentro e fora do partido, e lideranças estaduais e nacionais do PT já estão sendo pressionadas a se posicionar publicamente e adotar medidas legais e disciplinares. Nos bastidores, cresce a cobrança por providências tanto no âmbito jurídico quanto na esfera partidária.
Até o momento, Eraldo Paiva não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. A expectativa é que o diretório municipal do PT, bem como as instâncias estaduais e nacionais, investiguem o ocorrido com celeridade e transparência.
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