Paulo Henrique Mariano Cordeiro, de 35 anos, voltou a ser notícia após protagonizar um episódio de homofobia em um supermercado de Belo Horizonte, no último domingo (8). O caso ocorreu no bairro Nova Suíssa, na região Oeste da capital mineira, e envolveu um casal de mulheres que estava com uma criança em processo de adoção. As vítimas registraram parte dos insultos com o celular, o que resultou em grande repercussão após a divulgação do vídeo nas redes sociais.
Durante o ataque verbal, o agressor desferiu ofensas pesadas contra o casal. Em meio à discussão, ele ironizou a maternidade das mulheres, dizendo: “Sapatão, filha da p, é isso que você é. Sapatão não gosta de pagar de homem? Mas nessas horas, não é homem, né?”. Segundo o boletim de ocorrência, o conflito teria começado quando Paulo Henrique e sua companheira perceberam que as mulheres estavam acompanhadas da criança.
🚨Homem que praticou homofobia contra casal em supermercado de BH já agrediu jovem em sauna gay
Paulo Henrique Mariano Cordeiro, de 35 anos, esteve envolvido em cinco registros policiais. Em um dos casos ele é acusado de bater na própria tia.
Este, no entanto, não foi o primeiro episódio violento envolvendo o nome de Paulo Henrique. De acordo com registros policiais obtidos pelo g1, seu histórico de agressões se estende há quase duas décadas. Em 2007, ainda adolescente, ele foi apreendido por agredir sua tia durante uma discussão doméstica, motivada por um desentendimento sobre onde guardar sua bicicleta. Na ocasião, o jovem confessou aos policiais que “perdeu a paciência e passou a agredir a vítima”.
Dois anos depois, em 2009, Paulo Henrique esteve novamente envolvido em um caso grave de violência, desta vez dentro de uma sauna gay no centro da cidade. Um jovem de 22 anos relatou à Polícia Militar que foi abordado por dois homens, entre eles Paulo Henrique, que logo iniciaram as agressões físicas. Segundo o boletim, a vítima foi imobilizada pelo pescoço e atingida com socos no rosto. Apenas um ano depois, em 2010, ele foi protagonista de mais uma confusão, desta vez em um prédio na região central de Belo Horizonte, onde quebrou o vidro da recepção durante uma briga. Quando a polícia chegou, os envolvidos já haviam deixado o local.
Além dos episódios mais antigos, em 2020, Paulo Henrique se desentendeu com um familiar após se recusar a ajudar no transporte de compras. A discussão rapidamente escalou para agressões físicas, sendo necessária a intervenção de outros parentes para conter o conflito.
